31 de dez. de 2009

Feliz 2010 Coroinhas/ Acólitos





Novos projetos:

Já a partir da próxima semana teremos o podcast semanal: uma conversa descontraída com pessoas que estão ligadas ao ministério de acólitos, aos grupos de coroinhas... No próximo, que será semana que vem, falaremos sobre coroinhas meninas, onde algumas darão alguns depoimentos sobre o assunto, além de uma conversa comigo e com outros (s) coroinhas.

Estarei lançando a cada mês:

  • Um mini-livro com formações, dicas e orientações para os grupos e suas coordenações.
  • Encontros prontos para grupos de coroinhas.
  • Apostila de dinâmicas.
Aguarde. Amanhã já sai as primeiras ideias. E até o fim da próxima semana, sairá meu primeiro ebook (livro digital)

Feliz 2010 amigos....

27 de dez. de 2009

Existe um modelo ideal de grupo de Coroinhas?



Primeiro uma resposta óbvio, mas simplista: Não!

Entretanto podemos discutir itens indispensáveis a Grupos de Coroinhas. Não estou apresentando aqu iuma receita pronto e aplicável a qualquer grupo ou paróquia. Não existe grupo ideal, pois tudo depende da realidade da comunidade em que o grupo está ou vai ser inserido. Mas é preciso citar esses itens indispensáveis:

Uma boa Coordenação:

Cada grupo de coroinhas precisa possuir uma coordenação que saiba trabalhar na constante formação de seus membros. Uma coordenação que saiba e queira trabalhar em conjunto com seu pároco. Na próxima postagem, falarei sobre alguns encargos da coordenação.


Um pároco aberto:

A maior dificuldade que encontrei como coroinha até os dias de hoje, foi encontrar na caminhada alguns padres que não davam tanta importância ao grupo. Uma boa conversa pode resolver. Lembro sempre as palavcras de Dom Héçder Câmara:

"Conversa franca faz bons amigos."

Número reduzido de coroinhas:

Já citei aqui no blog o grande exemplo de Jesus: Ele pregava às multidões mas tinha uma preocupação toda especial com os seus apóstolos. Com um grupo de apenas 12, ele os preparava para a evangelização dos povos.
O que acontece, de negativo, com grupos muito grandes? Principalmente a falta de amizade entre alguns membros e a inimizade gerada através da formação das "panelinhas", tão prejudiciais ao bom andamento de qualquer grupo.

Equipes e divisões de tarefas:

Um grupo que divide os trabalhos, entre os membros da coordenação e no grupo como um todo se fortalece e facilita a caminhada. Equipes como: acolhida, oração, animação, ambientação, etc. Organize o seu grupo em equipes, divida as tarefas... Mas é preciso sempre um boma acompanhamento dos trabalhos.

24 de dez. de 2009

Feliz Natal Coroinhas/ Acólitos

 

Acólitosnatal

Um santo e feliz Natal a todos, o Natal de Jesus e não do Papai Noel como a sociedade prega.

 

Deus abençõe a vocês e a toda a família de cada um.

21 de dez. de 2009

A Relação entre Padre e a Coordenação do grupo



Ontem, durante a missa, pude presenciar um certo "mal-estar" nos "bastidores": percebi que alguns coroinhas esavam de cara amarrada. Procurando saber do que tinha acontecido, descobri que o Padre teria convidado dois meninos que estão no período de preparação, para servir numa missa noutra igreja.

Onde está o erro nisso?

Simplesmente na falta de comunicação do Padre com a Coordenação. Se o Padre tivesse pedido a opinião dos coordenadores, estes diriam que é melhor nenhum menino (ou menino) vestir a túnica, "acolitar", sem ter terminado o seu curso de preparação.

Há 3 ou 4 meses, cerca de 30 meninos e meninas estão em preparação em nossa paróquia. Como de costume, nas duas semanas que antecedem a missa de vestição dos novos coroinhas, a coordenação do Grupo escala todos em dias diferentes para ir pegando a prática do serviço do altar.

neste caso, faltou ao padre o cuidado de pensar no que aquele convite renderia ao grupo: uma grande dor de cabeça para a coordenação, que agora tem que trabalhar as reclamações dos novatos e até de seus familiares.

Portanto, coordenadores, conversem abertamente com o Pároco de vocês, deixando claro qe, tudo que vocês farão daqui pra frente será com o seu conhecimento e consentimento e peçam que ele haja da mesma forma para com vocês, com o objetivo de evitar situações constrangedoras como essa.

Lembrem-se: "Conversa franca faz bons amigos" (Dom Hélder Câmara)

17 de dez. de 2009

O que seu Grupo fará para comemorar o Natal?


Não deixe o Natal passar em branco no seu Grupo: comemore! Afinal de contas, é o momento mais importante dentro do calendário Litúrgico.

Seguem algumas ideias para que todo o grupo comemore o Natal:

* Não preciso dizer para  todos os Coroinhas irem à missa não é mesmo?

Sempre tem alguém que dá uma desculpinha para poder ficar com a namorada. Leva ela pra missa, uai.

Após a missa ou noutro horário vocês, como grupo, poderiam:

* Realizar alguma ação social: distribuição de alimentos, presentes, ou simplesmente - mas não menos importante - uma visita a hospital ou orfanato, ou ainda abrigo para idosos.

* Comemorar na casa de um dos Coroinhas ou com toda as famílias presentes.

Que tal fazer um bom encontro das famílias dos Acólitos. Todo mundo presente e confraternizando num determinado local.

Bom, são apenas algumas ideias para que vocês possam comemorar o Nascimento de Jesus Cristo - e não Papai Noel, como dizem por aí.

13 de dez. de 2009

Novidade - Podcast do Portal do Acólito


Hoje, como havia prometido há algum tempo, criei gavei o primeiro podcast do Portal do Acólito.

Mas o que é Podcast:

Sem falar em termos técnicos e simplificando a coisa, podcast é uma forma de repassar determinado assunto através de áudio.

Portanto, além das postagens escritas aqui, você poderá me ouvir, como também alguns amigos mesus que são coroinhas, onde conversaremos sobre  assuntos dos mais variados que envolvam o ministério de acólitos/ coroinhas.

Leitor, você pode participar!

Mande seu comentário, que estarei lendo em cada episódio: fale sobre o que você achou dos últimos episódios, sobre alguma dúvida, enfim... participe.

Para saber mais, ouça o primeiro episódio, clicando e=no botão de Play, do Player de áudio abaio (esse bonequinho).




Informação importante:

Este podcast está sendo mantido no site Gengibre. Crie o seu perfil também para que possamos conversar bastante.

Jogos e Dinâmicas 2 - Mímica Animal

                                                                                                                                                                     

mimica

Mímica Animal

Formação: Por equipes

Material necessário: cartões com o nome de animais diferentes e uma caixa para cada equipe

Regras para o Jogo:

As equipes ficam em linha (cada equipe forma uma linha). Ao sinal do coordenador (ou outro ajudante) o primeiro da fila corre até uma caixa onde há diversos cartões com nomes de animais e deve interpretar este animal, sem realizar sons, de forma que a equipe consiga descobrir que animal é. Assim que a equipe descobrir, ele volta para a fila e outro o substitui em revezamento até que a equipe identifique corretamente 8 animais.

Os cartões devem trazer o nome de animais diferentes para cada equipe, para que não aconteça “cola”, isto é, que uma equipe acerte por ter visto a mímica da outra equipe.

10 de dez. de 2009

Jogos e Dinâmicas - Bola no Mastro



A cada dia - que eu puder - vou postar um jogo ou dinâmica aqui.

O jogo de hoje é chamado Bola no Mastro. Inicialmente ele é para um Grupo Escoteiro, mas estou adaptando para os Grupos de Coroinhas. Serve para dias de lazer, ou mesmo numa reunião normal que tenha um espaço para realizar este jogo.

BOLA NO MASTRO

Quantidade de ajudantes: 1       Duração: Média de 15 Minutos
Participantes: Mínimo de 8        Local: Ar livre
Modo: Jogo ativo                      Formação: Em equipes

Material necessário: Bola, 1 cabo de vassoura por equipe, 1 lata de leite por patrulha

Regras para o jogo:

Cada equipe escolhe um membro que irá segurar o bastão (cabo de vassoura) onde ficará enfiada uma lata de leite em pó na ponta. Este membro ficará dentro de um círculo, onde os demais não podem entrar. Cada círculo fica em uma das pontas da quadra (ou demarcação que você deve fazer previamente no local). O objetivo das patrulhas é acertar  a lata da sua patrulha, derrubando-a. O goleiro deve ajudar,  mas não pode deliberadamente inclinar o bastão para derrubar a lata. Quem está com a bola pode dar no máximo 5 passos sem passar a bola.

8 de dez. de 2009

Figuras Bíblicas do Advento: Jesus, Maria e José

 
Jesus:

Poucas são as informações a respeito da infância de Jesus. Mateus relata que Jesus nasceu em "Belém da Judéia" (cf. Mt 1, 25; 2, 1); Lucas, por sua vez, oferece uma narrativa com maior abundância de detalhes: a viagem até Belém, a gravidez de Maria, o parto, a manjedoura, os pastores (cf. Lc 2, 1ss). Oito dias após o nascimento, Jesus é levado ao templo, onde é circundado e recebe o nome que o anjo anunciara antes de Jesus ser concebido (cf. Lc 2, 21).

No tempo previsto, Jesus é levado a Jerusalém a fim de ser apresentado ao Senhor (cf. Lc 2, 22). Em Belém, ao lado de Maria, sua mãe, Jesus recebe a visita dos magos do Oriente (cf. Mt 2, 1ss). Perseguido pelo rei Herodes, Jesus tem de fugir, com Maria e José, para o Egito, de onde só voltam depois da morte de Herodes (cf. Mt 2, 20), e vão morar em Nazaré. Aos doze anos, por ocasião da Páscoa, jesus vai com seus pais a Jerusalém. Ao terminar a festa os pais voltam, mas Jesus permanece em Jerusalém, sem que os pais o percebam. Depois de três dias de muita procura, o encontram entre os doutores, "ouvindo-os e interrogando-os" (cf. Lc 2, 41-52).

 
Maria:

Esposa de José e mãe de Jesus. A Bíblia não menciona o nome dos pais de Maria. As narrativas segundo Mateus e Lucas afirmam que Jesus não foi concebido por obra de um pai humano: o anjo do Senhor manifestou-se a José, em sonho, dizendo: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo" (cf. Mt 1, 1-18). O anjo tinha respondido a Maria: "O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do altíssimo vai te cobrir com sua sombra; por isso, o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus" (cf. Lc 1, 26.38). Maria aparece na história do nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 1-20), no relato dos magos, na fuga improvisada para o Egito (cf. Mt 2, 1ss) e no episódio do encontro de Jesus no Templo (cf. Lc 2, 41-52).



José:

Esposo de Maria, seu nome é citado nos evangelhos da infância de Jesus, em Mateus e Lucas. Tem o ofício de carpinteiro (cf. Mt 13, 55). É chamado de homem "justo" no evangelho segundo Mateus (cf. Mt 1, 19). Aparece ao lado de Maria, no nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 16) e na apresentação de Jesus no Templo (cf. Lc 2, 22). É o responsável por Maria e Jesus durante a fuga para o Egito (cf. Mt 2, 13-23). Está presente também na perda e encontro de Jesus no templo, em Jerusalém (cf. Lc 2, 41-52).

4 de dez. de 2009

Dois fatos: "O que quis dizer com Dança na Liturgia" e "me reservo do direito de moderar comentários"


{{Não adianta tentarem me calar, nunca niguém vai abafar a minha voz}}

Vamos em partes:


1º Ponto: O que eu quis dizer quando falei em Dança na Liturgia:

Algumas pessoas não entenderam o que quis dizer com "Dança na Liturgia" ou "Pode sim dançar na Liturgia". Começo tentando explicar o termo Dança:

"Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. A expressão do nosso coração nos dá a oportunidade de chegarmos a Deus com todo o nosso ser, com tudo o que temos e o que somos, afinal somos livres pela graça de Jesus!
Muitas vezes não entendemos que Deus criou todas as coisas, e não "só algumas" e todas as coisas são para o reino Dele. Às vezes costumamos limitar a presença de Deus em nosso meio achando que Ele se manifesta da maneira como pensamos ou queremos. Assim impomos situações e criamos preconceitos, sem saber que Deus pode receber o nosso louvor independente da arte que está sendo utilizada (música, dança, mímica, teatro etc). 
A dança é uma possibilidade de linguagem. Na Bíblia podemos encontrar inúmeras citações sobre a dança usada para o louvor e nos momentos de celebrações. O povo de Deus, no Antigo Testamento, por exemplo, dançava em suas festas com expressão de júbilo e agradecimento diante do Senhor. No livro de Samuel podemos observar que Davi adorava a Deus com todas as suas "forças" e é assim que temos que adorar a Deus, com todas as nossas forças. Foi o mesmo Davi que dançou e saltitou alegremente quando a Arca chegava em Jerusalém."

Preciso dizer mais alguma coisa? Não! Só ressaltar que não falei de qualquer dança ou ritmo.

Pergunto a você leitor, coroinha, acólito: "Você já observou em sua paróquia, durante a missa, algum ato que envolvia a dança: uma coreografia, uma música, etc? Tenho total certeza que sim, especialmente nas solenidades.


2º Ponto: Me reservo do direito de moderar comentários.


Muita gente pensa que a internet é um local em que se pode dizer ou fazer o que bem quer. Não! Internet não é território sem dono, nem leis. Muito pelo contrário, uma das coisas que, como blogueiro, eu mais prezo é a opção de moderar (aceitar ou não) os comentários. De mais de 500 comentários em meus blogs, apenas menos que 5 eu não publiquei.

Não publiquei tais comentários aqui no Portal do Acólito, por tamanho desprezo que algumas pessoas tem para com o meu trabalho. Aqui pretendo - e estou conseguindo - dar apoio aos inúmeros grupos de coroinhas e aos próprios  coroinhas principalmente, no sentido de formação integral para a caminhada neste Ministério.

Hoje acabo de descobrir que a pessoa que comentou aqui de forma irônica, mandando eu ir ler mais, quando ela quem não entendeu o termo litúrgico da dança, é, segundo outro leitor, um dos autores de um grande site sobre Liturgia. Espero que esta pessoa não esteja com medo de eu tomar o seu lugar na blogosfera, ou com inveja do meu trabalho.

Você me pergunta: Robson, você não aceita que pessoas tenham opiniões contrárias a você? Claro que aceito, não sou nenhuma ameba. Tanto que publiquei os comentários que mais me afetaram. O que não aceito, é que as pessoas expressem seus sentimentos de não concordarem com o meu ponto de vista, de forma um tanto preconceituosa, arrogante e irônica (se bem que sou irônico também).

Caro leitor: Peço desculpas por trazer até você esta discussão, mas precisava expressar meu ponto de vista.

E para finalizar este assunto de moderação de comentários, segue uma frase de parachoque de caminhão:

"A sua inveja é a velocidade do meu sucesso"

E um conselho Bônus:

Caro amigo, "Pra mostrar que você está certo, não precisa provar que o outro está errado". "Para que seu site/ blog cresça, você não precisa querer derrubar outros." Fica aqui o conselho.

3 de dez. de 2009

Sobre o Advento




O que significa Advento?

O advento ou vinda, deriva do latim adventus. Foi antigamente ligado com a chegada do imperador. Significava também o aniversário de um acontecimento importante.

A Igreja adotou essa palavra para indicar o nascimento de Jesus e o seu aniversário. Depois para a preparação para tal acontecimento e, por fim, a expectatica da segunda vinda de Cristo. Vejamos o que diz o Calendário Romano atualmente:

"O tempo do Advento possui dupla característica: sendo tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos" (n. 39).

O Advento começa quatro domingos antes do Natal e maca o início do ano litúrgico. Em seu início, os textos litúrgicos referem-se à segunda vinda de Cristo, mas logo, como mais ênfase a partir de 17 de dezembro, passam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém.

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Nas próximas postagens falarei sobre as figuras bíblicas relacionadas ao advento, assim como aspectos litúrgicos e pastorais deste tempo litúrgico.

1 de dez. de 2009

Os Ministros da Comunhão devem ou não ficar no presbitério?



Esta foi uma pergunta enviada, nos comentários, por Kary, a leitora que mais comenta aqui no Portal do Acólito. Para responder esta pergunta, transcrevo o que escreveu o Emanuel Jr em nossa Rede Social:

Onde os Meces/Mescs ficam durante a celebração?

Existe aqui uma questão de bom senso: se o ministro é extraordinário e só pode ser usado quando ocorre uma eventualidade, qual o sentido de ele estar no presbitério desde o início da Missa? Por acaso já estão prevendo que haverá uma extraordinariedade? Ora, se há previsão, então o fato é prevsível, e o ministro leigo não pode ser usado, pois está proibido "o uso habitual de ministros extraordinários nas Santas Missas, estendendo arbitrariamente o conceito de 'numerosa participação.'" (Ecclesia de Mysterio, art. 8, §2) Ademais, a função de auxiliar o sacerdote é do acólito, instituído ou não, e não do ministro extraordinário da comunhão.

Enfim, há uma norma da Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) a esse respeito:

Outros presbíteros eventualmente presentes podem ajudar o sacerdote na distribuição da Comunhão. Se não houver e se o número dos comungantes for muito grande, o sacerdote pode chamar ministros extraordinários para ajudá-lo, ou seja, o acólito instituído bem como outros fiéis, que para isso foram legitimamente delegados. Em caso de necessidade, o sacerdote pode delegar fiéis idôneos para o caso particular.

Estes ministros não se aproximem do altar antes que o sacerdote tenha tomado a Comunhão, recebendo sempre o vaso que contém as espécies da Santíssima Eucaristia a serem distribuídas aos fiéis, da mão do sacerdote celebrante." (IGMR, 162)

Afinal, os Ministros Extraordinários ficam no altar na paróquia de vocês?

26 de nov. de 2009

Querido Leitor, o que você quer de mim?


{{Muitas pessoas tem comentado aqui no Portal do Acólito. A Kary que o diga, pois está em primeiro no Ranking de Comentaristas daqui}}

Ou melhor, o que você quer saber, para que eu possa te ajudar?

Deixe, nos comentários desta postagem, a sua dúvida, a sua curiosidade; pergunte algo que você queira saber sobre Liturgia, Paraliturgia, Grupos de Coroinhas, enfim, sugira-me novas postagens.

Não que me falte inspiração, pois no momento, já tenho 8 postagens prontas para serem publicadas, além de uma série de postagens que pretendo fazer em breve.

Por fim quero dar uma boa notícia:

Como foi sugerido por um de nossos leitores, o Felipe Cunha, na primeira semana de dezembro farei uma promoção de natal. Não sei ao certo o prêmio, mas já sei como você poderá participar. O que você gostaria de ganhar? Não me diga uma casa, um carro ou que quer que o seu pároco vá pro espaço... Isso eu não posso garantir. Mas sugiro modestos prêmios. Quem sabe você não ganha ele?!

24 de nov. de 2009

A dança na Liturgia ou Pode dançar na missa?



A dança é uma expressão corporal bastante usada na Liturgia da Igreja africana e nas celebrações religiosas dos povos indígenas.

O Documento nº 43 da CNBB, Animação da Vida Litúrgica no Brasil, nos diz que:

"Nosso corpo, sensível e dócil ao movimento, é fonte inesgotável de expressão. Por isso, na Liturgia, tem importância os gestos, as posturas, as caminhadas a dança"

Este mesmo documento ressalta a dança litúrgica na procissão de entrada.

Entretanto, precisamos ter o cuidado para que a dança na liturgia seja de fato uma dança litúrgica, ou seja, que realmente esteja a serviço dela e que leve os fiéis ao encontro com Deus e com os irmãos. Ela deve favorecer a oração do povo de Deus reunido, ajudando-o a celebrar melhor.

Resumindo:

Pode dançar na missa?

Pode sim, desde que a dança, sirva a liturgia e ajude os fiéis ao encontro com Deus e com a comunidade reunida.

23 de nov. de 2009

Equipes de Serviços dentro do Grupo de Coroinhas


De forma bem prática, quero repassar um pouco da experiência que tive como coordenador através de um item que muito me ajudou neste tempo: trabalho em equipe.

A primeira coisa que devemos ter em mente é que não devemos trabalhar sozinhos. Somos um Grupo. Pensando assim, que tal dividir as tarefas?

Mas antes de sugerir algumas equipes de trabalhos e de serviços, quero deixar bem claro que:
  • Quando falo em dividir tarefas, não estou me referindo a separação  de pessoas e consequentemente do Grupo. Estou me referindo a divisão para organização. Portanto a coordenação do Grupo deverá ter um cuidado todo especial para que as equipes não se transformem em  verdadeiras "panelinhas".
  • É interessante que haja um revezamento de tempos em tempos dos membros das equipes.
Equipes de serviços e trabalho:

Equipe de serviço:  Cuida da limpeza, organização e ornamentação do local do encontro/ reunião, deixando-o agradável à presença dos membros.

Equipe de Acolhida: recebe sempre com muita alegria e de formas variadas os participantes do encontro.

Equipe de Espiritualidade (ou de oração): fica encarregados momentos de oração (inicial, final e outros) que sempre devem estar presentes em cada atividade do grupo.

Equipe dinamizadora: é a que trás animação  ao encontro, através de jogos e dinâmicas.

Equipe de formação: Procurará pessoas e assuntos para colaborar com a formação contínua dos coroinhas. Prepara os encontros, o tema, a (as) pessoa (s) que participará (ão) da formação dos demais membros.

Outras equipes vão surgindo no decorrer da caminhada.

_________


Na próxima postagem, iniciarei a preparação para o advento, com orientações litúrgicas e dicas práticas para melhor celebrarmos este Tempo Litúrgico.

20 de nov. de 2009

5 itens indispensáveis ao seu Grupo




Formação: Ninguém sai por aí dirigindo um carro sem saber. Muito menos amamos o que não conhecemos. Para que alguém seja um bom coroinha/ acólito, é preciso antes ter conhecimento do que fazer,quando e como fazer. A formação, o aprendizado constante é essencial a qualquer coroinha. E não existe essa mania de dizer "eu já sei tudo!". Devemos estar em constante aprendizado. Realize sempre uma ou duas vezes no mês encontros de formação, estudo em seu Grupo. Mas atenção! Não transforme o seu Grupo numa escola de Coroinhas.

Espiritualidade: Já ouviu dizer que "saco vazio não para em pé"? A mesma coisa acontece com a nossa fé: se esquecermos de alimentá-la através da oração ele se enfraquecerá, por mais que digamos que não, isto acontece, sem ao menos percebermos. A oração é importante dentro do grupo de Coroinhas. Mas aqui vai um importante alerta: não transforme o Grupo de Coroinhas/ Acólitos num grupo de oração ou coisa parecida. Jamais confunda a espiritualidade do ministério de acólitos/ Coroinhas com outros carismas. E principalmente saiba dosar a oração com a prática (ORAR + AÇÃO).

Vida de Grupo: Neste item pretendo conscientizá-los a fazerem com que o Grupo se torne uma verdadeira família ou verdadeiro grupo de amigos. Como isto é possível? Através de contatos extra-grupo, fora das reuniões e demais encontros. Combinem um passeio, um almoço ou filme na casa de algum coroinha, usem a criatividade para melhorar os laços de amizade entre vocês.

Discrição: Coroinha espalhafatoso demais não chega a lugar nenhum. Principalmente durante as celebrações. A discrição é sempre a marca de um bom acólito: este sabe a hora de entrar e de sair de cena, mas principalmente, como já disse noutra postagem, ele nunca aparece em filmagens. 
"Que Ele cresça e eu diminua" 
"A nós o trabalho, a Jesus o sucesso"
Comportamento: Sabemos que esse é um dos itens que mais preocupam os párocos e os coordenadores. Mas com um jeitinho todo especial, com muita paciência, podemos fazer com que os membros se tornem autênticos coroinhas. Mas vai uma dica importantíssima:

"Conversa franca faz bons amigos"
Converse abertamente com aquele (s) coroinhas que estão em falta com este item. Diga o que o Grupo espera dele e o que ele pode esperar da coordenação para melhorar o seu comportamento e o seu aprendizado. Firme compromissos, acordos.

No próximo post, trarei mais itens importantes que devem ser priorizados em nossos grupos. Até Lá, e não esqueça de dar a sua opinião nos comentários.

17 de nov. de 2009

A importância do Corpo na celebração




O corpo é fonte inesgotável de comunicação. Sua linguagem é muda, mas fala mais do que a própria voz. Com ele manifestamos e protestamos. Depende das posturas que vamos assumindo no nosso ato de comunicar. Nosso corpo é o nosso único instrumento celebrativo. Ele, "sensível e dócil ao movimento, é uma fonte inesgotável de expressão. Por isso, na Liturgia tem importância os gestos, as posturas, as caminhadas e a dança.


Tem influência notória na assembleia celebrante a atuação do coroinha, com seus gestos e posturas, como o estar sentado, de pé, mãos postas, etc. Estes gestos, quando bem feitos, manifestam a nobreza do serviço do Acólito/ Coroinha. Eles feitos com autenticidade deveriam manifestar e transparecer a sinceridade por parte de quem os faz."


É necessário que se observe uma postura autêntica, nobre em todos os gestos e posturas: o coroinha precisa ser um modelo-testemunho para a assembleia, nas orações e respostas.


Os gestos e posturas do coroinha devem falar da alma de quem está na celebração para muito contribuir em seu bom andamento, e revelam a profunda espiritualidade de quem os faz e sua íntima comunhão com Deus em Jesus Cristo.


Gestos apressados, desconectados e inexpressivos revelam todo o desleixo espiritual, o descompromisso, desrespeito com a assembleia e a falta de íntima comunhão com o mistério que se celebra.

12 de nov. de 2009

Forme um Grupo de Cerimoniários em sua paróquia

grupo

Esta dica, claro, vai para os grupos que ainda desconhecem esta sugestão.
Você pode criar em seu Grupo uma equipe ou subgrupo de cerimoniários. Uma equipe de até 8 meninos e/ ou meninas, que estarão encarregados apenas (apenas mesmo!) da função de cerimoniário nas missas, especialmente as solenes.
Logicamente estes meninos e meninas que ficarem encarregados desta função poderão colaborar na formação dos demais coroinhas.
Este Grupo não será um outro Grupo de Coroinhas/ Acólitos dentro da paróquia. Mas uma equipe que se esforçará para estudar afundo a Liturgia, as formas de celebrações, enfim, o que estiver ligado à Liturgia, a fim de “ajudar” na Liturgia da melhor forma possível.


A primeira coisa a fazer para fundar este Grupo em sua paróquia é conversar com o seu pároco. Mostre a ele a importância desta equipe para a Liturgia da paróquia.
O segundo passo a tomar é marcar encontros frequentes – ao menos semanais – de formação Litúrgica. Para isso é preciso já ter em mente quem serão os membros deste grupo. Vocês poderão escolher de diversas formas: seleção, feita através de testes para se conhecer o que cada membro entende sobre liturgia; sorteio; e outras formas.


Como última sugestão, que tal que os membros deste grupo revezem com outros membros do grupo para não criar rivalidades que causariam a separação dos membros?


Pense com carinho e, acima de tudo, esteja em comunhão com seu pároco e a equipe de Liturgia da sua paróquia.

9 de nov. de 2009

Comente e apareça no "Quem mais comenta aqui"



Comentando aqui no Portal do Acólito/ Coroinha, você poderá estar na lista dos 10 maiores comentaristas deste Blog. Veja na barra lateral a lista com os 10 primeiros e o número (entre parenteses) de comentários feitos.

Deixe seu comentário através do formulário que existe abaixo de cada artigo. Expresse a sua opinião, concorde, discorde, amplie a discussão, enfim, comente, opine.


7 de nov. de 2009

Coroinhas: Pastoral ou Ministério?

pastoralouministerio

Antes de fazer qualquer comentário sobre o assunto, transcrevo (com os devidos créditos) o que alguns membros da nossa Rede Social falaram a respeito:

 

O Felipe Silva do Nascimento, escreveu:

Francisco, infelizmente aquele documento sobre os ministérios da CNBB, não consta os Coroinhas, nem Acólitos. Tem até a Pastoral da maturidade.

Mas eclesialmente falando, os Coroinhas não são uma simples pastoral como as outras.


Nós viemos da Tradição da Igreja, desde o ano 313 quando os Pueri Cantores começaram a atuar em Roma nas Celebrações Pontifícias e em toda a Igreja, temos São Tarcísio como primeiro Acólito-mártir, assassinado em 257. Os "meninos do coro" também eram chamados para exercer funções na Liturgia como ajudar os acólitos ou substituí-los quando estes não estavam presentes.


Eu não quero desmerecer nenhuma pastoral ou ministério, mas históricamente falando nós não nascemos no Concílio Vaticano II, nós não somos os ministros extraodinários da comunhão, nós desempenhamos funções distintas dos Mec's e do Ministério de Música. E sabem porque nós não estamos na lista dos 42 ministérios? Porque o Acólito instituído pelo Bispo é uma ordem menor da Igreja entre o Clero e os Leigos. Ou seja, Não se enquadram nem no sacramento da Ordem, nem nos Ministérios extraordinários ou confiados. E os coroinhas ficam na "lanterna" dos ministérios extraordinários.

Já o Emanuel Jr, opinou:

Muitos falam em ministros de música, ministros da palavra, ministério de acólitos.
Na verdade temos apenas dois tipos de ministérios e é aqui que discordo um pouco da resposta do Felipe. Temos o seguinte:


-Ministérios ordenados: diaconato, presbiterato e episcopado.
-Ministérios instituídos: acolitato, leitorado e extraordinário da Sagrada Comunhão.


Portanto, aquela história de chamar banda, coro, equipe, o que for de ministério está errado. Ministério designa uma função OFICIALMENTE delegada pela autoridade da Igreja mediante um rito litúrgico de ordenação (que é sacramento) ou instituição (acólitos).


É preciso verificar que nem todo aquele que é acólito (coroinha) em uma Missa, ou que faz uma leitura, ou canta, é, necessariamente, um ministro, dado que podem exercer tais tarefas de modo eventual, e sem ter sido investido mediante um rito litúrgico. Eu, por exemplo, de vez enquando faço leituras e acolito, mas não sou canonicamente nem leitor nem acólito. Portanto, não sou ministro.


Quanto as pastorais elas surgem e morrem dia após dia. Em determinadas Dioceses existem em outras nem se cogita. Não necessariamente é preciso que estejam entre as elencadas pela CNBB. Muitas por lá sequer existem na maioria das Dioceses do Brasil, por outro lado, é preciso ver o tipo de trabalho e como funciona determinado grupo para afirmar que se ele é uma pastoral, grupo ou seja lá o que for.

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Aqui quis expressar as duas visões que concordo plenamente e que devem ser vistas em conjunto para se ter uma ideia geral. Procurarei o Bispo da minha Diocese, farei uma entrevista com ele e trará resposta em algumas semanas. Mas, desde já, gostaria de ouvir a sua opinião nos comentários desta postagem.

 

Acesse esta discussão em nossa Rede de amigos e dê a sua opinião, <<clicando aqui>>

5 de nov. de 2009

Essa mania de não pararmos quietos…

hiperativo

Se existe algo que mais me irrita durante as missas e demais celebrações são coroinhas/ acólitos que não conseguem ficar quietos: conversam, mexem pra cá, mexem pra lá; ficam rindo demais, conversam com pessoas da assembleia, etc., etc.

Missa é momento de concentração, ainda mais para aqueles e aquelas que estão encarregados de muito contribuir para o seu andamento.

Já falei aqui no blog sobre a principal dica que dou a qualquer coroinhas e vale muito a pena você ler (ou reler, se for o caso):

“Faça sempre apenas a sua função”

 

Existem coroinhas que mesmo não sendo cerimoniários naquele momento, atuam como se o fosse. Sei que algumas vezes o menino ou a menina está preocupado com a celebração, com o seu bom andamento, mas se existe o cerimoniário deixemos ele, e tão somente ele, desempenhar esta função. Em algum momento você poderá intervir caso ele não esteja tão atento, mas cada um deve fazer a sua função. E isto basta.

E se em dada celebração eu não tenho nenhuma função específica?

Dê o exemplo para a assembleia, participando atenta e animadamente  da celebração.

E jamais saia do presbitério sem a devida necessidade. Aqui em minha paróquia existem as mais variadas desculpas para se ausentar: dor aqui, dor ali; calor, frio demais. Tem até aqueles que dizem: “Vou espirrar!”

Com essa me despeço por agora.

_______

Faça parte da nossa Rede de Amigos:

www.coroinhas.ning.com

4 de nov. de 2009

100 artigos, 100 dúvidas litúrgicas: começarei amanhã



A partir de amanhã iniciarei uma nova série de postagens, sem esquecer as outras. Tirarei dois ou três dias na semana para tirar suas dúvidas sobre liturgia e tudo que esteja relacionado a nós Coroinhas/ Acólitos e também sobre os nossos Grupos. Portanto espero sempre a sua dúvida. Comente este artigo deixando a sua dúvida que buscarei respondê-la. E aí? O que você quer saber? Qual a sua dúvida?

Começarei amanhã!

3 de nov. de 2009

Você não se enganou: este é o Portal do Acólito sim!



Com algumas mudanças!
Quer dizer, com muitas mudanças.

Como tinha prometido, o objetivo principal desta mudança foi a interação com você, leitor/ leitora. No outro template, o link para os comentários e para postar comentários ficava muito escondido, quase imperceptível.

Agora não. Ao abrir uma postagem, o formulário de comentários já vem abaixo incorporado à postagem. Então vamos lá: COMENTE! Expresse a sua opinião, abra a discussão, concorde, discorde, amplie o assunto, acrescente novas ideias. Faça tudo isso através dos comentários.

Outras mudanças:

  • Postagem mais atual com destaque (resumo maior, fundo em lilás e imagem maior)
  • Uma sidebar (barra lateral apenas)
  • Melhorias na ferramenta de pesquisa do blog
  • Postagem automaticamente resumidos com miniaturas da imagem utilizada
Ainda tem uma novidade que ainda estou estudando para decidir se coloco ou não.

Por fim tenho que dar os devidos créditos e parabéns a Ariane, a idealizadora deste template:




Então me diz: o que você achou deste novo template?

Mudanças no layout do Blog no fim da noite de hoje


 {{das 22h30 ás 00h00 de hoje}}

A partir das 22h30 (23h30 horário de Brasília) estarei fazendo mudança de template do [Blog] Portal do Acólito. Peço a compreensão de todos e desde já explico o principal motivo:

estou realizando esta mudança para tornar mais acessível, visível e fácil a opção de comentar as postagens deste blog. Graças a você leitor, as nossas estatísticas tem aumentado bastante: número de visitantes, número de leitores fiéis, seguidores, enfim... Entretanto os comentários continuam na mesma.

Mas porquê comentar?

Os comentários são uma forma de opiniar sobre o assunto que está sendo falado, quer seja concordando, quer seja discordando ou ampliando o assunto. De forma bem simples é uma forma de não deixar o blogueiro (aquele (a) que escreve os artigos) falando sozinho.

Desde já agradeço a sua compreensão e espero a sua visita depois das duas horas (mais ou menos) de mudanças que farei.

28 de out. de 2009

Funções Litúrgicas – O Cruciferário

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Sei que você já sabe que o cruciferário é o coroinha encarregado da cruz nas procissões e cortejos processionais (procissão de entrada, por exemplo).

Vamos falar dessa função que geralmente é realizada em tão pouco tempo, mas que não deixa de ser importante por isso.

Qual é mesmo a função do cruciferário?

O cruciferário é a primeira pessoa numa procissão de entrada, exceto quando o turíbulo será utilizado. Sem a presença do turiferário e do naveteiro, ele é quem “dá o passo” o ritmo da procissão. Entratanto algumas coisas precisam ser observadas:

Ao término da procissão de entrada, se já existe um crucifuxo sobre o altar, não se faz necessária a presença de outra cruz no presbitério. Portanto o cruciferário deverá recolher a cruz para a sacristia, sema a necessidade de subir ao presbitério e esperar a saudação do celebrante ao altar.

Outro fato importante é que nenhum coroinha com função – incluindo aqui o cruciferário – NÂO deve fazer nenhuma inclinação como reverência ao altar. Apenas aproxima-se dele e prosegue ao seu lugar.

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E jamais, repetindo: jamais faça o que aconteceu dia desses no grupo ao qual faço parte:

Um dos cerimoniários deu um sinal para um coroinha novato guardar a cruz na sacristia. Ele apenas apontou em direção à porta da sacristia. Eu estava na assembléia observando, quando o coroinha entendeu que era pra deixar a cruz ali, emqualquer lugar. então colocou-a na porta da sacristia, de modo que toda a assembléia viu onde a cruz tinha sido, desleixadamente, colocada. Fui lá e guardei a cruz.

Numa procissão, caso seja longa, não só o cruciferário como também outras funções podem ser revezadas.

Bom, é isso. Se tiver mais coisas que você queira acrescentar, utilize os comentários deste post.

26 de out. de 2009

Um conselho: tire o seu grupo da mesmice!

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Há alguns dias, iniciei uma série de postagens aqui no [Blog] Portal do Acólito sobre grupos que estão com dificuldades que o levam, pouco a pouco, ao seu fim. Veja os posts abaixo:

Hoje falarei sobre algo que muitos grupos estão meio que submersos nela, que é a mesmice. Mas o que seria a mesmice?
Seria fazer a mesma coisa sempre, uma rotina de tarefas, por exemplo. No caso de Grupos de Coroinhas, a mesmice é facilmente percebida nas reuniões, geralmente chatas, com os mesmos assuntos ou as mesmas formas e métodos de se trabalhar determinado tema.
Toda reunião começa com a mesma coisa, termina com os mesmos atos; no decorrer da reunião acontecem coisas muitos parecidas com as reuniões anteriores. Isso é mesmice.
Coordenador, vamos tirar seu grupo da mesmice?
Vai aqui algumas dicas:
Primeiro que tudo, vamos fazer um exercício: com o auxílio de papel e caneta, anote diversos lugares que os coroinhas do seu grupo poderiam frequentar; anote também algumas atividades que vocês poderiam fazer fora da sala de reuniões de vocês.
Como segunda parte vá dando prioridade às coisas mais simples e mais fácil de serem realizadas, mas não menos atraentes que as demais. E vá priorizando até encerrar sua lista. Na próxima reunião da coordenação vocês decidirão uma forma de realizar tal atividade (passeio, visita, retiro, etc.)
Vou dar exemplo de algumas atividades formais e informais: as formais estão ligadas a formação contínua dos acólitos e as informais são aqueles que o grupo de coroinhas realizará não como um grupo apenas, mas como uma turma de amigos:
Atividades Formais:

  • Retiro, dia ou manhã de espiritualidade;


  • Um encontro na casa de um membro do Grupo;


  • Tríduo ou novena do padroeiro do Grupo;


  • Visita a um hospital, albergue, orfanato, etc;


  • Visita a outro grupo

Atividades Informais:

  • Passeio a praia ou a um clube (balneário);


  • Uma ida ao teatro ou ao cinema;


  • Um dia de lazer;


  • Um cineminha na casa de um dos membros ou noutro local (na sala de reuniões da paróquia;

Com certeza se você fez o exercicio deste post, você pensou em muitas outras coisas. Agora é hora de tirá-las do papel e passar à prática. Mãos a obra!

24 de out. de 2009

Os Sete perigos para o seu Grupo:

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Existem sete grandes perigos para qualquer grupo de Coroinhas, que temos que estar alertas e tomar cuidado:
1-COMPLACÊNCIA: Acontece em grupos que existem pessoas que pensam assim: “Há 10 anos temos feito tudo assim e temos feito um bom trabalho, portanto devemos continuar assim”. Pode mos sempre nos orgulhar do nosso trabalho pastoral no passado, mas isso não nos leva à lugar nenhum. Com certeza em seu grupo, há hoje, muito mais a ser feito do que houve em qualquer outra época e o máximo que o passado pode fazer por nós é nos inspirar para um esforço maior.
2- CENTRALIZAÇÃO: Encontros com outros grupos, retiros demais, festinhas, participação dos coroinhas nas comunidades são muito bons, mas quando muito frequentes podem ser desastrosos. Devemos oferecer o maior tempo possível da coordenação trabalhar com os coroinhas e não juntá-los em grandes massas para um grande espetáculo. Às vezes existem tantas atividades organizadas pela paróquia ou pelo grupo mesmo, que praticamente não sobra tempo para se formar os coroinhas.
3- SUPER ADMINISTRAÇÃO: e não suficiente formação pastoral. Retratei isto bem no post que fiz ontem: “Não burocratize seu Grupo.” Vamos fazer um pequeno exercício: dê uma olhada em todos os planejamentos, ofícios, papelada de secretário do grupo e veja se o que o seu grupo está gastando (não falo aqui do aspecto financeiro) com papelada e administração está em equilíbrio com o que é empregado na formação contínua dos coroinhas. Ambas as coisas são necessárias, mas devem ser mantidas em equilíbrio.
4- SERIEDADE DEMAIS: Ser Coroinha é algo muito sério, contudo, uma das coisas importantes também deve ser a alegria de participar de um grupo de coroinhas, tanto para a coordenação como para os demais membros. Jamais, digo jamais, queira burocratizar seu grupo, enchendo de regulamentos exagerados…
5- EXCLUSIVIDADE: Achar que só quem pode colaborar no crescimento do grupo devem ser pessoas de dentro do grupo ou antigos coroinhas. Penso que necessitamos de gente de fora, de pessoas com outras experiências e outras realidades, pessoas de bem que tragam o sangue novo para o grupo.
6- AUSTERIDADE DEMASIADA: Não podemos converter o grupo como apenas um espaço para os bons, em vez de acolher aquele ou aquela moça que muito pode oferecer em aprendizado e testemunho. Abra o seu grupo para outras pessoas.
7- TRABALHAR PARA FAZER SUPER COROINHAS: Devemos ter consciência, quando falamos em formação contínua de coroinhas, que não podemos fazer deste espaço – o grupo – uma segunda escola para o membro do grupo. Mais que um local de aprendizado das “coisas de Deus”, o Grupo de Coroinhas é um espaço de vivência da fé, que se dá não só na reunião ou somente na Igreja. Outras atividades podem ser desenvolvidas para transformar os coroinhas em pessoas de bem, conhecedoras do projeto de Deus.
Até a próxima!

23 de out. de 2009

Não burocratize seu Grupo!



Há dias venho pensando no assunto. No meu primeiro ano como coordenador do meu grupo eu queria regulamentá-lo onde pudesse. Queria criar normas, regulamentos... até um estatuto. Pra quê? Organização, cuidado, precaução, sempre é bom, entretanto, "tudo que é demais é veneno".

O que é burocracia?

Burocracia é um conceito administrativo amplamente usado, caracterizado principalmente por um sistema hierárquico, com alta divisão de responsabilidade, onde seus membros executam invariavelmente regras e procedimentos padrões, como engrenagens de uma máquina. É também usado com sentido pejorativo, significando uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos redundantes, desnecessárias ao funcionamento do sistema.

Estou escrevendo este post especialmente para você coordenador, coordenadora. Para cada membro de coordenação/ diretoria de um grupo de Coroinhas. Quero deixar um grande conselho: Não torne seu grupo uma chatice. É isso que acontecerá se você quiser criar regulamentações demais, organização demasiadamente exagerada (se isso é possível.).

Mas também digo que não pra deixar a coisa correr solta, coroinhas fazendo o que querem, participando quando bem deseja. Não!

Haja o mais naturalmente possível, equilibrando o que você quer fazer, com o que é preciso ser feito. Nem sempre o que queremos é necessário ser posto em prática. Algumas vezes queremos oficializar que se um coroinha faltar determinado número de vezes, ele estará sumariamente expulso do grupo. Porque não saber os motivos da falta de interesse, que pode nem ser isso, mas um problema maior.

A dica aqui é: saber interpretar as situações cotidianas do grupo, não burocratizando a participação dos membros, não tornando o ministério de coroinhas/ Acólitos numa espécie de obrigação.

Até nosso próximo encontro, amanhã.

20 de out. de 2009

O que é Paraliturgia?

Coração de Jesus

Como coroinhas, em determinadas ocasiões você ouvirá falar de paraliturgia. É a oração da comunidade reunida para se motivar melhor para alguma festa ou algum acontecimento. É fortemente baseada na Palavra de Deus, contida na Bíblia..

É formada de orações, leituras bíblicas e exortações a comunidade. Nas capelas, onde nem semore o sacerdote ou o vigário pode comparecer, a paraliturgia é de grande necessidade.

Poderá abordar os mais diversos temas:

  • Vocações
  • Eucaristia
  • Trabalho
  • Colheitas
  • A Palavra de Deus, etc.

Exemplos de paraliturgia:

  • Coroações
  • Renovações
  • Encontros bíblicos, etc.

19 de out. de 2009

Livros de Formação para Coroinhas - Leitura Online

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Você pode ler, mesmo que parcialmente, alguns livros de formação para coroinhas através da internet. Clique na imagem do livro abaixo e boa leitura.

 
Cada dia um livro, aguarde o próximo!!!

17 de out. de 2009

Domingo – o Dia do Senhor!

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A palavra Domingo significa “Dia do Senhor”. É o dia que nós cristãos dedicamos a Jesus, por ser o dia em que Ele ressuscitou (domingo da ressurreição que, no início do cristianismo foi escolhido para que os cristãos se encontrassem para celebrar a ceia).

Assim com Jesus fez na última ceia e pediu que fizessemos também, os cristãos se reuniam em suas casas para rezar e partir o pão.

Você deve estar dizendo: “Do mesmo jeito que fazemos hoje, na missa!”

É isso mesmo!

Nós continuamos a nos encontrar aos domingos, fazendo o mesm oque os primeiros cristãos. A missa do domingo é diferente das demais missas da semana: é dia alegre e festivo, em que toda a comunidade deve estar reunida.

O Ano Litúrgico é justamente a Soma dos 52 domingos que constituem um ano e que estão divididos, segundo a Igreja, em quatro grupos relacionados entre si:

    • Celebração dos mistérios do Senhor (Páscoa, Ascensão, etc.)
    • Tempos fortes de preparação e vivência dos mistérios: domingos do Advento e do Natal; Quaresma e Tempos Pascal.
    • solenidade da Mãe de Deus e dos santos.
    • Domingos do tempo Comum, que são 34.

Cada domingo tem por característica a Palavra de Dues. Existe um livro chamado Lecionário Dominical, onde encontram-se as leituras para todos os domingos.

_____________

Na próxima postagem falarei da organização dos evangelhos a serem proclamados em cada domingo. Até lá!!!

Faça parte da nossa Rede Social, clique aqui.

12 de out. de 2009

FAQ – Perguntas Frequëntes

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Sempre que alguma dúvida for reportada a mim, seja em nossa Rede Social ou or email ou comentários aqui no Blog eu atualizarei esta lista.

Deixe sua dúvida preferencialmente nos comentários desta postagem

1 – Quem é o Coroinha?

Clique aqui e leia nosso post de mesmo nome.

2- O que é preciso para ser coroinha?

Para ser coroinha/ acólito você necessita cumprir algumas reponsabilidades cotidianamente. Clique aqui e leia as responsabilidades do Coroinha.

3- Quem é o autor deste blog e quais seus objetivos?

Leia o post sobre Mim e o Blog

4- O que é Liturgia?

Leia este post: O que é Liturgia? E celebrações Litúrgicas?

5- Este Blog aceita parceria?

Aceitamos sim. Clique aqui e saiba como proceder.

6- Como fazer meu Grupo Crescer?

Clicar aqui será o primeiro passo

7- Como preparar um retiro para o meu grupo?

Leia os posts que seguem:

8- Há como conciliar meninos e meninas num mesmo grupo?

Tem sim. Primeiro você deve saber que meninas podem sim ser coroinhas e que preconcceito é crime previsto em lei. Para saber como conciliar meninos e meninas, rapazes e moças num mesmo grupo, clique aqui e leia um post sobre o assunto.

9- Como era a Liturgia no tempo da minha avó?

Saiba como no post “A Liturgia antes do Vaticano II”

10- É verdade que Jesus Cristo existiu?

Claro que sim! Clique aqui para saber mais.

11- Vamos receber novos coroinhas em nosso grupo. Como prepará-los?

12 – Como eu posto um comentário neste blog?

Eu expliquei direitinho, é só clicar aqui.

Existe idade certa para ser coroinha?

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Feliz dia das crianças para os (as) coroinhas que o são.
Este dia me fez pensar na pergunta que intitula este post: “Existe um limite de idade para ser coroinha?”.
Começo dizendo que desconheço algum documento que normatize uma idade para ser coroinha. Tanto uma idade para ser quanto idade para deixar de desempenhar suas funções de coroinha.
Primeiro que tudo,  vamos deixar bem claro que “uma vez coroinha, sempre coroinha”, ou seja, você pode deixar de desempenhar as suas funções, mas nunca deixará de ser um.
Tentando responder a pergunta, diria que o que rege este assunto é o bom senso. Para se tornar membro de um grupo, sugiro que a criança tenha já feito a primeira comunhão, pois, já estando iniciada na fé cristã torna o trabalho de sua formação mais rápido e mais fácil.
Mas em que idade o rapaz ou a moça deve deixar suas atividades?
Como disse acima, quem manda é o bom senso. Devem existir sempre no grupo pessoas adultas ou jovens experientes para coordenar os demais. Entretanto penso que um grupo cheio de “marmanjos” e “coroas” é um pouquinho (só um pouquinho) estranho. Que os grupos façam de tempos em tempos e sempre que precisar, a acolhida de novos membros com a faixa-etária a partir dos que já comungaram pela primeira vez.
Pra finalizar, como eu falei que desconheço uma norma para este assunto, que fique a critério do bom senso e da decisão da coordenação do grupo sempre em conjunto com o pároco.
Shalom!

10 de out. de 2009

O Significado das posições e gestos de uma celebração

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I) Em pé: Indica prontidão em seguir Jesus. Também exprime respeito e consideração a pessoa que fala. Em que momentos de uma missa ficamos em pé?
  • do início do canto de entrada, durante o cortejo processional, até a oração do dia;
  • Durante o canto de aclamação ao evangelho e durante sua proclamação;
  • durante a proofissão de fé (credo) e oração universal;
  • da oração sobre as oferendas até o final da missa, exceto nos momentos que citaremos adiante.
II) Sentado: posição mais cômoda para escutarmos as leituras e a homilia. Durante a procissão das ofertas, após a comunhão e durante os avisos, permanecemos sentados. Em momentos que se façam necessários o celebrante ou o comentarista avisam.

III) De Joelhos: Exprime adoração. Muito usual durante a narração do memorial da ceia.

IV) Inclinado: sinal de respeitoe de adoração. Os coroinhas inclinam a cabeça quando o sacerdote beija o altar, no início e no término da celebração.

V) Caminhando: as procissões de entrada, do evangelho, das ofertas e da comunhão, simbolizam nossa caminhada em direção a Deus.

VI) Mãos dadas: Sinal de unidade e de solidariedade

6 de out. de 2009

Pessoas que participam da celebração

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Muitas pessoas participam ativamente da realização da missa. São elas:

a) Ministros para a acolhida: são pessoas encarregadas de acolher os fiéis nas portas da igreja. Para acolher é necessário estar um bom tempo antes ao local da celbração. Ainda não existe este ministério em sua comunidade? Qua tal criá-lo? Junte seus amigos e converse com seu pároco. ;-)

b) Ministros para a comunhão eucarística: ajudam o presidente da celebração na distribuição da eucaristia às pessoas. Também levam a eucaristia (viático) a doentes, idosos e presidiários, impossibilitados de ir a igreja.

c) Comentarista: Pessoas devidamente preparada, que estimule os presentes a bem participarem da celebração.

d) Leitores:  Proclamam as leituras ndurante a celebração. Devem estar bem preparadas, rezando em asa a leitura que fará.

e) Cantores:  Dão vida à celebração através dos cantos apropriados aos diversos momentos da celbração. Chamo a atenção dos leitores para estarem em constante sintonia com a equipe de liturgia.

f) Os Fiéis:  o povo de Deus, chamado por Ele, se transforma na grande assembleia de batizados, o Corpo de Cristo.

g) Acólitos: Isso mesmo, nós Acólitos/ Coroinhas, que também temos importante papel no desenrolar da celebração. quer saber mais sobre o Acólito? Continue visitanto e lendo este blog.

29 de set. de 2009

Funções Litúrgicas: O Cerimoniário

 

coroinha 

Aprendi e costumo dizer que “se uma missa for filmada, o cerimoniário é o único que não aparece, tamanha a sua discrição.

 

Se me pedissem para definir o cerimoniário em poucas palavras, diria que é aquele que é discreto e se antecipa às ocasiões.

Veremos adiante que estas são características das mais principais de um bom cerimoniário, mas que possui ainda outras qualidades.

A discrição deve ser uma qualidade que todo coroinha/ acólito – e não somente o cerimoniário – deve possuir. Sem ela você nunca conseguirá desempenhar satisfatoriamente sua função.

A antecipação, característica do cerimoniário, se dá quando ele (a) se adianta a uma situação, ajudando para aprimorar alguma coisa ou impedindo que algo de ruim ou errado aconteça. Por exemplo: durante a missa haverá um batizado. Então você notou que o padre esqueceu o livrinho – sacramentário. Cabe a você, como cerimoniário, ir a procura deste e livro e estar com ele quando o celebrante precisar ou discretamente e em momento oportuno, entregá-lo ou colocá-lo próximo ao missal. Isto é antecipar-se!

Se você não se antecipar a situações como estas o que poderá acontecer?

* O Padre irá lhe pedir o sacramentário. No entanto, seria ótimo para você e para o seu grupo que, antes do padre pedi-lo, você já esteja com ele pronto para ser entregue.

* Ou chegará o momento de o batizado começar mas o padre esqueceu o livrinho e você não notou sua falta ou não foi buscar a tempo. Ficará, então, uma lacuna na celebração até que o sacramentário seja entregue ao celebrante.

Note que acima, falei outra característica  essencial de um bom cerimoniário: a atenção. Aliada a observação, a atenção nos permite estarmos sempre alerta, ou seja, atentos e  prontos para qualquer ocasião que necessite da nossa intervenção.

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Mas estas qualidades emanam do principal dom que um cerimoniário deve ter: o profundo conhecimento da Liturgia Conhecer o tipo de celebração, os momentos próprios da celebração que você estará escalado, saber o que acontecerá de diferente, enfim, estar consciente de toda a celebração que você ajudará a conduzir, são primordiais a esta função.

Lembrando… O que fazer para ser um bom cerimoniário?

* conhecer profundamente a liturgia e o tipo de celebração que você irá desempenhar a função. Chegue cerca de 30 minutos antes de seu início e converse com o celebrante a respeito dela.

* Esteja sempre atento a tudo que o rodeia: preste bastante atenção ao celebrante, pois a qualquer momento ele pode precisar de sua ajuda e lhe chamar.

* Antecipe-se a qualquer situação/ ocorrência.

* Seja discreto. Aprendi e costumo dizer que “se uma missa for filmada, o cerimoniário é o único que não aparece, tamanha a sua discrição.

* Estude, atualiza-se, leia bastante.

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Uma dica ao seu Grupo:

Mesmo tendo cerimoniário, é costume de alguns celebrantes não recorrerem a ele, e sim ao coroinha mais próximo, com o intuito de ser atendido mais rapidamente. Converse antes com seu pároco e com os coroinhas do seu grupo para habituarem-se a fazer uso, nessas horas, somente do cerimoniário.

Mas atenção! O padre chama outro coroinha porque, algumas vezes, o cerimoniário não está lhe dando a devida atenção.

________________________

Entenda que quando falo de cerimoniário estou falando também das meninas que desempenham esta função.

27 de set. de 2009

Duas novas apostilas de dinâmicas

 

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Seguem abaixo os links para download de duas novas apostilas de dinâmicas para que você possa realizá-las em seu grupo. Para baixar é só clicar nos títulos das apostilas:

 

Apostila com 120 dinâmicas

Apostila com 97 dinâmicas

25 de set. de 2009

Que tipo de coordenador você é?

O sucesso do grupo depende em grande parte da capacidade e dedicação do coordenador. Porém, nem todos os tipos de coordenadores facilitam o crescimento dos membros.

Vejamos abaixo alguns tipos de coordenadores. Análise e defina qual é o seu perfil de coordenador.

1. Coordenador ditatorial

O ditador não se importa com o que seus subordinados pensam. Todos os elementos do grupo dependem exclusivamente do "ditador", que possui autoridade máxima. Os membros são meros "executores" das ordens da autoridade. Às vezes, o grupo ditatorial adota aparentes formas democráticas, mas na realidade as orientações que vem de cima. Neste tipo de grupo, os membros são apáticos e perdem todo o espírito de iniciativa e responsabilidade estão submetidos a fortes pressões afetivas e a guerrinhas entre si. Os grupos ditatoriais, embora aparentemente possam ter, em um primeiro tempo, maior eficácia na execução - dependendo da qualidade do líder - terminam dissolvendo-se ou caindo no mero formalismo.

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2. Coordenador paternalista

Na prática trata-se de um grupo ditatorial em que o líder é bom e representa a figura paterna. Todos dependem de seus "conselhos". Aqui, as pressões afetivas e, conseqüentemente, o sentimento ambivalente de amor - ódio, especialmente ao levantar-se nos membros o desejo de maior personalidade e iniciativa. Apesar das primeiras impressões serem diferentes, o ditador e o paternalista são bastante semelhantes. Nenhum deles vê com bons olhos o aparecimento de outros líderes. O coordenador paternalista às vezes é pior porque agarra seus seguidores emocionalmente. Os membros têm medo de magoar seu coordenador com críticas, afinal, "ele é tão bonzinho!". Por outro lado, é mais fácil perceber a má influência o dano causados pelo coordenador ditatorial.

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3. Coordenador Permissivo

O lema deste grupo de coordenadores é: "deixar como está para ver como fica". Em geral, este coordenador é uma pessoa muito insegura que tem receio de assumir responsabilidade. Ao contrário do ditatorial, que só dava ordens, o liberal não dá instrução alguma. Cada um de seus auxiliares faz o que quer e como bem entende. Na divisão de trabalho, na repartição das responsabilidades, a confusão é completa. A sua direção gera atritos e desorganização entre os membros. Une-se apenas uma ligação efetiva e certo desejo de conseguir um objetivo comum. Estes grupos tendem a dissolver-se ou a criar no grupo ditatorial para poder sobreviver.

coordenadorpermissivo

4. Coordenador Democrático

Este tipo de coordenador sabe que, com a ajuda do grupo, será mais fácil resolver os problemas. Respeita o homem e crê nele. Consegue a cooperação do grupo pela a sua competência, paciência, tolerância e honestidade de propósitos. Não dá ordens: dá o exemplo, estimulando em vez de ralhar. Toda a sua atenção está concentrada para o que o pessoal pensa. Sabe obter o máximo de produtividade por meio do máximo de vontade. Todos participam das atividades comum e têm idéia clara dos objetivos e meios para consegui-los. Há livre intercâmbio de idéias e discussão clara dos membros necessários para atuar. O grupo democrático permite uma autocrítica comum de todos os membros e aprofunda a consciência da responsabilidade de todos e de cada um nos objetivos comuns. Progressivamente vão aparecendo nos grupos os líderes naturais. O coordenador deve atrai-lo e formá-lo para a liderança. É um dos momentos mais delicados.

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24 de set. de 2009

Quantidade versus Qualidade

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Afinal de contas, quantidade é importante? O que vem a ser melhor: a qualidade, mesmo com um grupo reduzido de coroinhas, ou a quantidade, pois muitos fazem mais?

Este é um assunto que deve ser pauta da próxima reunião da coordenação do seu grupo: Qualidade ou quantidade?

Desde já afirmo que as duas não caminham juntas. Explicarei porque mais a frente.

Vamos utilizar a pedagogia de Jesus: Ele pregava para multidões de pessoas, a Bíblia fala de 72 discípulos. Mas quantos eram os apóstolos? Doze. Jesus nos deu um grande exemplo de como devemos proceder nos nossos grupos: por mais que tenhamos muitos coroinhas um número menor de membros sempre é melhor.

Mas porquê? Vejamos:

* Um grupo de 12, 15 a 20 coroinhas, torna mais fácil a amizade, a união; todos se conhecem e tem algumas afinidades para chegar num ideal comum.

* Um grupo com muitos membros favorece a desunião, através das formações de “panelinhas”, porque muitos serão os interesses: quanto mais pessoas maior será o número de vontades, pensamentos próprios que podem nunca chegar ao desejo comum do grupo.

Converse com a sua coordenação, com seu pároco e com o seu grupo sobre este assunto. A minha sugestão é que seu grupo forme um grupo-base de 12 a 15 membros (o ideal) podendo chegar a 20, não mais que isso. Lembre-se da pedagogia de Jesus: Ele se preocupava com as multidões, mas cuidava do grupo dos doze que daria prosseguimento à sua missão cá na terra.

selo_qualidadepriorize a qualidade e não a quantidade.

22 de set. de 2009

Como estar bem preparado para a celebração? Parte 2

 

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  • Evite conversas com outros coroinhas durante a celebração. Fale apenas o estritamente necessário e jamais se dirija a alguém ou a qualquer outro lugar sem a real necessidade.
  • Não acene para pessoas da assembléia. Evite gestos indiscretos. Cante, responda, louve a Deus com alegria e entusiasmo.
  •  

  • Tenha uma postura discreta: Não cruze as pernas quando estiver sentado; não cruze os braços. Nunca masque chicletes ou balas durante a missa.
  •  

  • Mantenha certa distância do seu próximo para não atrapalhar o manuseio de livros, as gesticulações, etc.
  •  

  • Quando estiver desempenhando uma função que utiliza algum objeto (cruciferário, ceriferário, etc.) NÃO é necessário fazer a genuflexão (ajoelhar-se). Ao aproximar-se do altar, apenas incline a cabeça em sinal de reverência.
  • Coroinha, administre seu tempo!

     

    portal_tempo

    Você já deve ter notado o quanto eu estou (ou melhor, estava) ausente. Basta observar o arquivo do Portal do Acólito: Agosto – 18 postagens, setembro – 4 postagens.

    Hoje quero conversar com você, leitor, sobre o que ocasionou esta ausência: a falta de tempo.

    Sabe quando o seu dia precisa de mais que 24 horas? Era assim  como estava me sentindo. Aproveitei esta questão do tempo para que possamos perceber o tempo que dedicamos para cada coisa da nossa vida, desde as mais inúteis às mais importantes.

    Já notei que alguns coroinhas realmente merecem os apelidos carinhosos de “ratos de igreja”, “papa-hóstia” e tantos outros que bem conhecemos. Estou falando daquele (a) coroinha que passa mais tempo na Igreja do que em casa, por exemplo. Isto é bom? Por um lado é. Estar perto de Deus é bom. Entretanto, será se realmente estamos fazendo algo produtivo enquanto lá estamos?

    Estive fazendo um levantamento do meu tempo. Veja:

    • Trabalho: 8 horas diárias
    • Estudo: 5 horas/ dia
    • Namoro: 1 a 3 horas/ dia
    • Internet (blog, twitter, emails, redes sociais): 3 a 4 horas por dia
    • Família: 2 horas/ dia

    Observe bem que destaquei o que para mim seria o mais importante: a família. Note que ela é, invariavelmente, a que dedico menor parte do meu tempo.

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    Tempo não é dinheiro, tempo é sua vida.

    Portanto, vai aqui um conselho precioso: passar muito tempo na Igreja, ajudando o padre, o sacristão em suas tarefas remuneradas, limpando os bancos, lendo alguma coisa, enquanto você poderia estar estudando, passando mais tempo com seus pais e irmãos, ou até mesmo se divertindo é prejudicial a você e aos que te amam.

    Não estou dizendo que você não deve ir a Igreja. Mas que você saiba dedicar o tempo necessário para cada coisa. Faça uma pequena planilha como fiz acima: anote quanto tempo você está dedicando para cada setor/  aspecto da sua vida. Observe onde você deve aumentar e diminuir o tempo. Depois, volte aqui e, nos comentários, diga o que mudou em sua vida.