Antes de fazer qualquer comentário sobre o assunto, transcrevo (com os devidos créditos) o que alguns membros da nossa Rede Social falaram a respeito:
O Felipe Silva do Nascimento, escreveu:
Francisco, infelizmente aquele documento sobre os ministérios da CNBB, não consta os Coroinhas, nem Acólitos. Tem até a Pastoral da maturidade.
Mas eclesialmente falando, os Coroinhas não são uma simples pastoral como as outras.
Nós viemos da Tradição da Igreja, desde o ano 313 quando os Pueri Cantores começaram a atuar em Roma nas Celebrações Pontifícias e em toda a Igreja, temos São Tarcísio como primeiro Acólito-mártir, assassinado em 257. Os "meninos do coro" também eram chamados para exercer funções na Liturgia como ajudar os acólitos ou substituí-los quando estes não estavam presentes.
Eu não quero desmerecer nenhuma pastoral ou ministério, mas históricamente falando nós não nascemos no Concílio Vaticano II, nós não somos os ministros extraodinários da comunhão, nós desempenhamos funções distintas dos Mec's e do Ministério de Música. E sabem porque nós não estamos na lista dos 42 ministérios? Porque o Acólito instituído pelo Bispo é uma ordem menor da Igreja entre o Clero e os Leigos. Ou seja, Não se enquadram nem no sacramento da Ordem, nem nos Ministérios extraordinários ou confiados. E os coroinhas ficam na "lanterna" dos ministérios extraordinários.
Já o Emanuel Jr, opinou:
Muitos falam em ministros de música, ministros da palavra, ministério de acólitos.
Na verdade temos apenas dois tipos de ministérios e é aqui que discordo um pouco da resposta do Felipe. Temos o seguinte:
-Ministérios ordenados: diaconato, presbiterato e episcopado.
-Ministérios instituídos: acolitato, leitorado e extraordinário da Sagrada Comunhão.
Portanto, aquela história de chamar banda, coro, equipe, o que for de ministério está errado. Ministério designa uma função OFICIALMENTE delegada pela autoridade da Igreja mediante um rito litúrgico de ordenação (que é sacramento) ou instituição (acólitos).
Quanto as pastorais elas surgem e morrem dia após dia. Em determinadas Dioceses existem em outras nem se cogita. Não necessariamente é preciso que estejam entre as elencadas pela CNBB. Muitas por lá sequer existem na maioria das Dioceses do Brasil, por outro lado, é preciso ver o tipo de trabalho e como funciona determinado grupo para afirmar que se ele é uma pastoral, grupo ou seja lá o que for.
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Aqui quis expressar as duas visões que concordo plenamente e que devem ser vistas em conjunto para se ter uma ideia geral. Procurarei o Bispo da minha Diocese, farei uma entrevista com ele e trará resposta em algumas semanas. Mas, desde já, gostaria de ouvir a sua opinião nos comentários desta postagem.
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