29 de ago. de 2009

A Metodologia dos Eixos

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Eu venho desenvolvendo esta metodologia, a qual chamo metodologia dos eixos, desde o ano de 2006. Hoje gostaria de começar a apresentá-la a você e ao seu grupo.

Quero começar dizendo que esta metodologia levará o grupo a ir mais além dos encontros, das reuniões e das missas. De certa forma, buscará tornar o grupo e cada coroinha a ser um missionário de Deus. Vamos lá então:

Introdução

Esta metodologia procurará fazer com que o “Ser coroinha” seja mais do que um ministério, mas um estilo de vida, um jeito especial de ser todos os dias da semana. Neste sentido, proponho uma reunião semanal, que tem por objetivo “abastecer” a cabeça com novas ideias e, o coração, com novos propósitos.. Crianças, adolescentes e jovens, meninos e meninas como bons coroinhas, o tempo todo e em todo lugar.

A partir desta ideia passarei a propor roteiros de encontros de grupo que tem por finalidade formar homens e mulheres novos.

O Encontro semanal

Deve ser bem preparado, e realizado, fielmente no lugar e horário combinados.  Os coroinhas devem ser orientados a se comportarem em conformidade com os objetivos e finalidades do ministério de coroinhas.

Após alguns meses de formação, o grupo trabalhará com certa autonomia, sempre guiado pela coordenação e com cada membro exercendo uma função específica.

O Local

Seja um lugar acolhedor e adequado aos encontros e atividades. Além dos símbolos religiosos (cruz, estampas ou imagens dos Padroeiros, etc.), não deve faltar a Bíblia.

A Simbologia

Em cada encontro haja um símbolo que identifique e esteja relacionado com o tema a ser tratado. Não usem muitos símbolos para uma mesma ocasião, pois eles acabarão por confundir os membros. Assim como na liturgia, a ornamentação do ambiente deverá ser simples, com a atenção voltada ao assunto do dia.

O Encontro

  • A coordenação do grupo deve chegar antes da hora marcada e fazer uma acolhida amigável dos (as) coroinhas.
  • Momento de oração inicial (que pode ser em forma de canto ou de acordo com a criatividade do grupo). No próximo artigo apresentarei o roteiro do encontro.
  • Troca de notícias sobre os fatos da semana.
  • Relato dos compromissos assumidos no encontro anterios.
  • Estudo do tema do dia.
  • definição do serviço a ser feito e divisão de tarefas.
  • Oração partilhada e espontânea.
  • Cooperação material (cofrinho, coleta, dízimo dos coroinhas, etc.)
  • Despedida.

Temas a serem tratados

Obviamente o carisma do Ministério de Coroinhas, sugere que o grupo trate de temas relacionado ao coroinha: Liturgia, Bíblia, sacramentos, etc. Também outros temas que atraem a tenção dos membros podem ser tratados. Por exemplo: namoro, sexo, drogas, guerra, paz, ecologia, comércio de armas, pena de morte, tráfico, exploarção do trabalho infantil e tantos outros temas.

No próximo encontro falaremos sobre os quatro eixos-base desta nossa metodologia. Espero por você amanhã!

27 de ago. de 2009

Você vai pra Missa ou pra balada?

 justicaNão precisa chamar a atenção né?!

Ei, calma! Você não entrou no blog errado. Este é o Portal do Acólito sim!

Apenas quero tratar – com bom humor – de um assunto bem delicado: a presença de meninas-coroinhas. Já defendi e continuo defendendo o fato de as meninas desempenharem o ministério de acólitos. Mas hoje quero conversar com você que me lê agora, sobre alguns deslizes de algumas meninas que podem manchar a imagem delas, como coroinhas. Mas no fim perceba que nós, meninos, não ficamos atrás não. Nós também fazemos algumas coisinhas que muito ferem no bom andamento da celebração.

Não confunda a missa com um desfile de moda.

É o que parece de algumas meninas: muita maquiagem, brincos, roupas e outros adereços espalhafatosos. A Missa é um grande acontecimento que se dá na simplicidade. A beleza na liturgia na consiste na suntuosidade, mas nas coisas simples que traduzem algo enorme, de Deus.

Deus é grande, mas se faz pequeno para nos compreender.

Poratnto, a sua simplicidade de menina contribuirá para que você mesma possa melhor aproveitar o que está acontecendo. Além de que, você poderá estar tirando a atenção de outras pessoas.

Então é pra ir a missa feia?

De modo algum. Apenas não se pode querer parecer mais do que o dono da festa: Jesus. Simples assim!

E os meninos?

Os meninos tem algumas manias também: brincos, cada cadarço do tênis de uma cor diferente; tênis muito chamativo. Já vi coroinha usar a túnica numa celebração estando apenas de shotr (no caso dos meninos) e de saia (no caso das meninas. Isso é altamente reprovável.

Algumas dicas:

  • Somente use camisa/ blusa de mangas. Jamais camisas de alças, ou com muito decote.
  • Tanto menino como meninas: que tal pelo menos para as missas dominicais e demais solenidades usaram a mesma cor de tênis ou sapato? Preto cai bem.
  • Meninas: use uma tiara ou algum adereço para prender o cabelo, desde que não chame a a tenção. Se possível da cor do cabelo.
  • Jamais pense em usar a túnica sem estar de calça. Jamais!

Estas são algumas orientações que apesar da realidade de cada grupo devem ser observadas dentre os membros do grupo. Use o bom senso e boa celebração!

Tópicos de Fórum da Rede Coroinhas do Brasil

 

forum

Participe das nossas discussões na Rede Social Coroinhas do Brasil

Clique nos títulos abaixo.

Mais um assunto a ser debatido. Leia o artigo e depois comente, lá e aqui.;-) Férias para Coroinhas?

Este é um assunto muito delicado. Já falei sobre ele no Portal do Acólito. Segue o link abaixo. Leia e expresse a sua opinião aqui neste fórum, e caso queira, lá também. Meninas podem usar o turíbulo.

Gostaria de saber de vocês qual o melhor termo para se usar para o nosso ministério: Pastoral ou Ministério? Particularmente, penso que somos acólitos e que temos um nome carinhoso: coroinhas. Po...

Dinâmicas de Espiritualidade - Download


Apostila com muitas dinâmicas de Espiritualidade para serem desenvolvidas no Grupo. Inclusive muitas deles eu já utilizei em alguns grupos. Vale muito a pena o download. Clique no link abaixo para iniciar o download.

26 de ago. de 2009

Como está o seu grupo?

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Vamos pensar um pouco?

Começaremos agora a tentar colocar nosso Grupo nos eixos. Escolhi a palavra “eixo” para identificar a metodologia que irei sugerir a cada grupo. Será uma metodologia que compreenderá quatro eixos:

  • · Eixo Formação
  • · Eixo Espiritualidade
  • · Eixo Ação
  • · Eixo Lazer

Mas antes darmos qualquer passo a frente em busca de mudanças, mesmo que sejam para melhorar a caminhada dos nossos grupos, precisamos avaliar como estamos caminhando até o presente momento.

Portanto, sugiro a resposta de algumas perguntas:

Quanto à Formação – O que temos feito para melhor capacitar-nos não só liturgicamente falando, mas em outras áreas, como afetividade, formação bíblica, mariologia, e tantos outros assuntos?

Nossos coordenadores estão bem preparados para acompanhar o nosso grupo?

Quanto à Espiritualidade – O Grupo de coroinhas tem sido espaço de aprofundamento da nossa fé? Será que hoje entendemos melhor quem é Jesus e o qual o seu projeto? Depois que entramos no grupo, estamos mais bem preparados para celebrar os mistérios da nossa fé?

Quanto à Ação - Como tem sido a ação evangelizadora da coordenação do grupo e do pároco para com os coroinhas? Nós achamos que é importante ao coroinha também evangelizar outras crianças e adolescentes que assim precisam?

Por fim, onde estão as nossas carências? Na formação, na ação, na espiritualidade? Existem momentos de lazer para os coroinhas?

Aqui não apresentarei uma fórmula pronta, pois cada grupo é que sabe onde o “sapato aperta”. Conhecer seu grupo é de fundamental nesta hora.

Amanhã falarei sobre cada um dos eixos, começando pela formação.

Espero por você, por suas dúvidas e sugestões, que peço sejam apresentadas nos comentários. Até lá Coroinha!

25 de ago. de 2009

Colocando o Grupo nos eixos

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A partir de hoje, trarei uma série de postagens onde pretendo ajudar a melhor trabalhar com os coroinhas. Para aqueles grupos que estão meio desanimados, desnorteados sem saber o que fazer, os próximos artigos serão bem eficazes para alavancar a caminhada do Grupo.

Para os grupos que andam bem, será uma proposta de uma ótima metodologia para ser trabalhada com os membros do grupo.

Será uma série de 7 artigos (ou mais que isso), que resutará em 2 apostilas essenciais a qualquer grupo.

A partir de então, trarei antecipadamente encontros prontos para serem postos em prática no mês seguinte.

Portanto, amanhã iniciarei com a proposta de colocar seu Grupo de Coroinha nos Eixos, de forma animada, organizada e criativa.

Espero por você!

23 de ago. de 2009

Férias para Coroinhas?

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Este é um assunto um tanto delicado de se tratar.

Sabemos que chega um tempo que temos de parar para recuperar as forças e continuar na caminhada. Isto é observado em toda e qualquer atividade.

Mas porque férias? Quando podem ser férias? Quanto tempo será as férias?

Estas são as perguntas que possivelmente já nos fizemos nos grupos que participamos. Alguns fatores podem levar o grupo a “pedir um tempo”, dar uma pausa em suas atividades:

  • · Cansaço;
  • · Estagnação;
  • · Período de férias escolares e outros.

Todo o grupo deverá se reunir – pelo menos a maioria – para discutir a real necessidade de dar férias às atividades. Feito isso, faço algumas considerações e sugestões:

Particularmente, só acho interessante dar férias se houver necessidade. Primeiro porque muitos grupos não realizam tantas atividades, como reunião semanal. Alguns grupos se reúnem mensalmente. Então para quê as férias?

Entretanto conheço grupos que se reúnem todo domingo, cada coroinha é escalado para 3 missas semanais por mês, além de participar das missas do domingo; e ainda colaboram nas festividades de padroeiros de comunidades, que por sinal são constantes. Aí sim vejo uma grande necessidade de parar, dar um tempo, para recobrar as energias.

Todo mundo tem uma vida ocupada: família, estudo, outros grupos, etc.

O meu conselho é parar.  Mas parar não no sentido de abandonar o grupo, o ministério, e sim de descansar um pouco. Isto pode soar meio catastrófico, mas no fim saberemos que é essencial.

Pela minha experiência com grupos de coroinhas, pude observar coisas que deram certo. Por exemplo: que tal dividir as férias entre os membros do grupo? Vou explicar: as atividades não podem parar a Igreja não pode parar por completo. Aonde os fiéis iriam? Sugiro dividir o grupo em dois: enquanto um tira férias o outro continua com os trabalhos. Quando o grupo que estava parado voltar, já descansado e entusiasmado, reassumirá os trabalhos e os demais farão o seu período de férias.

Acho esta uma medida bem sensata para ser tomada.

Outra coisa que pode ser feita é paralisar por um tempo apenas algumas atividades que o grupo desempenhava antes: as reuniões, as atividades em comunidades. Continuando apenas com o serviço do altar nas missas.

Por fim, quero deixar bem claro que tudo depende da realidade de cada grupo de coroinhas. Alguns coroinhas, querendo ou não, terão de se ausentar do grupo no período de férias, porque toda a família irá viajar, por exemplo. O que cabe neste momento é a sensatez com o que o grupo tratará este assunto. Conversem também com o pároco, vejam o que ele tem a dize sobre isso.

E lembrem-se: não cobrem do pároco o auxílio-férias, porque o que ganhamos como coroinhas não é deste mundo. rsrsrs

22 de ago. de 2009

Faça sempre apenas a sua função

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É comum vermos em nossas paróquias, em nosso grupos de acólitos, coroinhas hiperativos, sempre atentos a tudo e em todos. Coroinhas que, ao menor sinal, sabem o que fazer, no momento certo.

Entretanto, ao mesmo tempo em que isso é bom, pode tornar-se ruim para o bom andamento de qualquer celebração.

Já convivi com coroinhas no grupo que agiam desta maneira. Mas quando este coroinha estava desempenhando funções a que não estava incumbido isto se tornava um problemão para a coordenação.

Pois imaginemos que ele foi escolhido para servir ao padre. De repente lá estava o Francisco – vou chamá-lo assim – preocupado com o missal ou com quem tocaria a sineta. Então ele acabava desempenhando várias funções e preocupando-se com o que deveria ser feito por outra pessoa que não ele.

O que quero dizer aqui é bem simples:

Faça sempre apenas a sua função.

Simples assim. Você está escalado para turiferar? Preocupe-se apenas com a sua função. Deixe o restante para quem irá desempenhar outras funções. É bom lembrar que o bom andamento da missa ou de qualquer outra celebração, cabe ao cerimoniário. Ele é quem tem que estar atento a tudo que rodeia a missa.

Por mais que você saiba de muitas coisas, por mais que você me diga que apenas quer estar atento a tudo que acontecerá, por mais que você me explique que quer prevenir-se de algum erro que possa ocorrer na celebração, eu lhe digo: Faça sempre apenas a sua função.

Você é ou conhece um coroinha/ Acólito assim? Fale sobre o assunto nos comentários. ;-)

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Faça parte da nossa Rede Social:

www.coroinhas.ning.com

21 de ago. de 2009

Participação do Acólito na Missa – Parte 5

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Acompanhe todas as partes desta série, clicando aqui

d) Ritos Finais:

Somos fortalecidos e enviados para o nosso dia a dia de cristãos autênticos a partir das bênçãos que recebemos na missa. Ao término da missa, ao retirar-se, o coroinha deverá fazer antes a genuflexão diante do sacrário e sair de forma ordenada e organizada para a sacristia ou outro local apropriado, dependendo da realidade da comunidade.

Importante:

Aqui, falei muitas vezes que a missa é dividida organizada em partes (ritos). Entretanto a missa deve ser sempre vista como um todo: compreende um só ao de adoração e de culto.

Os ritos e a Oração Eucarística variam de acordo com os tempos e circunstâncias da Liturgia.

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Para aprofundar e aprimorar sua formação de Coroinha (acólito), sugiro a leitura das obras abaixo, que por sinal não são bem acessíveis financeiramente falando. Clique nos livros e saiba como comprá-los.

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20 de ago. de 2009

Participação do Acólito na Missa – Parte 4

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Terminada a consagração, o celebrante intercede por nós, pela Igreja, pelo Papa, pelos Bispos e por todos os Padres e pelos fiéis vivos e pelos já falecidos. Depois rezamos o Pai-Nosso, a Oração pela Paz e somos convidados a receber o corpo de Cristo que nos é dado como alimento.

A presença do coroinha pode ser necessária durante comunhão, junto ao Ministro da Eucaristia para:

  • segurar a patena para evitar que a Hóstia eventualmente caia no chão. Hoje em dia quase não se vê isto, visto que a Hóstia é entregue nas mãos dos fiéis.
  • para assegurar-se de que todos comungam ali mesmo, evitando-se que pessoas usem a hóstia para outros fins.

Ao término da distribuição da Eucaristia, é hora de “tirar a mesa”. O acólito deve novamente servir a água ao padre, para que este possa purificar o cálice e a âmbula.

Os Ministros da Comunhão lavam as mãos (ou somente os dedos, após a comunhão. Como fez para o celebrante, o acólito poderá faz o mesmo que fez no “Lavabo”, ajudando os ministros a purificarem as mãos/ os dedos.

Depois que todos os objetos (cálice, cibório, patena) foram purificados, os mesmos deverão ser recolhidos para a credência, junto com a pala, o corporal e o sanguinho.

Após a comunhão, agradecemos, cantando, rezando ou simplesmente em silêncio por alguns instantes. Em seguida, ouvimos a oração final, que é um compromisso que assumimos com o Cristo que recebemos na comunhão.

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Quer saber o que significam muitos dos termos que estamos usando nos artigos sobre Liturgia? Baixe uma pequena apostila sobre Símbolos, objetos, vestes e outros termos litúrgicos, clicando aqui

19 de ago. de 2009

Onde a Bíblia foi Escrita?

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A Bíblia foi escrita em lugares diferentes.

A maior parte foi escrita na Palestina, onde o povo vivia, por onde Jesus andou e onde nasceu a Igreja.

Algumas partes do Antigo Testamento foram escritas na Babilônia, onde o povo viveu no cativeiro, 600 anos a.C. Outras partes foram escritas no Egito para onde o povo emigrou depois da escravidão.

O Novo Testamento foi escrito na Síria, na Ásia Menor, na Grécia e na Itália, onde existiam muitas comunidades fundadas pelo Apóstolo Paulo.

Nesses povos havia diferença de costumes, de cultura, de religião, de situação econômica, social e política. Tudo isto deixou marcas na Bíblia e teve influência na maneira da Bíblia nos apresentar a mensagem de Deus.

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Participe da nossa enquete de agosto:

“Este Blog está ajudando na sua formação e na do seu Grupo?”

Responda sim ou não, na barra lateral, para aferirmos quanto o Portal do Acólito vem ajudando a formar bons Coroinhas e Grupos.

18 de ago. de 2009

Participação do Acólito na Celebração – Parte 3

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Para quem ainda não viu, acompanhe todos os artigos da série “Participação do Acólito na Celebração, Passo a passo”, clicando aqui

Continuando…

c) Liturgia Sacramental:

A Liturgia Eucarística tem o seu início quando são apresentados pão e vinho e as nossas ofertas, acompanhadas do canto do ofertório.

Este é o momento é que a participação do coroinha se faz mais importante, é o momento de servir ao celebrante.

  • Mas como um coroinha deve proceder nesta hora?

Sobre o altar devem ser colocados todos os objetos da credência que serão utilizados na Consagração: o cálice, a âmbula (ou cibório), o corporal, a pala e a patena com a Hóstia maior. Sabemos que em algumas comunidades tais objetos já possam estar sobre o altar.

Em seguida o coroinha deve apresentar as galhetas, contendo o vinho e a água para serem consagrados. Primeiro entrega-se o vinho e depois a água, sempre usando a mão direita para fazer a entrega ao celebrante.

Depois disso, o celebrante “lava as mãos”, no gesto simbólico chamado Lavabo, onde o coroinha derrama um pouco de água e o celebrante faz uma oração especial. O coroinha deve utilizar uma pequena e discreta bacia para receber a água que é usada para purificar as mãos do sacerdote. Use também uma pequena toalha para enxugar as mãos. Esta “toalha” que enxugará as mãos do celebrante é chamada manustérgio.

O celebrante reza em seguida a Oração sobre as Oferendas e o Prefácio, que é um Hino de Ação de Graças a Deus. Nós coroinhas, assim como toda a assembléia, respondemos rezando ou cantando o “Santo”. A Oração Eucarística, que foi iniciada com o Prefácio é a narração do Mistério Pascal de Jesus: Paixão, Morte, Ressurreição e Glorificação.

Quando o celebrante invoca o Dom do Espírito Santo sobre as oferendas, estendendo a mão sobre o pão e o vinho, - momento este chamado de epiclese – o acólito toca a sineta, para que todos se ajoelhem para a consagração. Neste momento o celebrante oferece a Deus o Corpo e o Sangue de Cristo.

Ao elevar a Partícula, o Corpo de Cristo, e o vinho, o Sangue de Cristo, o acólito toca a sineta, convocando a assembléia a reverenciar o Corpo de Cristo.

O celebrante dá seqüência aos ritos, com a assembléia e os coroinhas já em pé.

17 de ago. de 2009

Quando a Bíblia foi Escrita?

 

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Temos duas séries de postagens atualmente aqui no blog:

Participação do Acólito – passo a passo – na Missa

Formação Bíblica para Coroinhas.

Um dia trarei uma postagem de uma série e, no outro dia, uma postagem da outra série. Ficamos combinados assim?

Portanto hoje falaremos sobre quando a Bíblia foi Escrita. Vamos lá!

A Bíblia não foi escrita da noite para o dia. Alguns fatos foram escritos 100 anos depois que as coisas aconteceram, outros 200 anos, e outros até mais de 500 anos. A Bíblia levou 11 séculos (1.100 anos) para ser escrita.

A Palavra de Deus foi primeiramente vivida pelo Povo de Deus. Durante muitos anos foi falada e recordada muitas vezes no meio do povo, em rodas de conversa, no meio das famílias, para só depois ser escrita.

Os livros da Bíblia não foram escritos na ordem em que se encontram. Por exemplo: o 1º livro a ser escrito foi o de Juízes e não o do Gênesis, como consta na ordem da Bíblia.

Os livros do NT foram escritos depois da morte de Jesus. O Apocalipse foi o último, pelo ano 100 depois de Cristo.

Para o povo não havia diferença do dizer e do escrever. O importante era transmitir aos outros a mensagem de uma nova consciência comunitária, nascida do povo a partir da experiência com Deus. Como nós hoje decoramos a letra de músicas, assim eles decoravam e transmitiam as histórias, as leis, as profecias, os salmos, os provérbios, e tantas coisas que, depois, foram escritas na Bíblia.

A Bíblia saiu da memória do povo.

Nasceu da preocupação de não esquecer o passado. A Bíblia começou a ser escrita em torno do ano 1250 a. C., e o ponto final foi colocado 100 anos depois do nascimento de Jesus.

Vale lembrar que quando os livros da Bíblia foram escritos, não eram divididos em capítulos e versículos como está hoje.

A divisão de capítulos acontece pelo ano 1214, feita pelo inglês Estêvão Langton, arcebispo de Cantuária, e a divisão em versículos foi feita em 1527, pelo dominicano Pagnini.

A Bíblia foi impressa pela primeira vez, em latim, no ano 1450 depois de Cristo.

15 de ago. de 2009

Participação do Acólito na Celebração – Parte 2

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Darei continuidade á Participação do Acólito – passo a passo – na celebração. Acompanhe a primeira postagem sobre este assunto:

Participação do Acólito durante a Celebração

Como já sabemos, a Santa Missa é dividada em quatro partes, chamadas Ritos:

a) Ritos Iniciais:

Os Ritos Iniciais é composto da introdução ou comentários iniciais, o canto de entrada, a saudação com o Sinal da Cruz, o Ato Penitencial, o Hino de Louvor e a Oração que reúne as intenções do povo presente à celebração e da Igreja.

Durante esta parte da missa, o acólito deve permanecer de pé, como sinal de prontidão ao serviço que desempenha. O “Estar em pé”, significa também a disposição em caminhar ao encontro do Senhor.

b) Liturgia da Palavra:

Agora sentados, esutamos o que o Senhor tem a nos dizer através das leituras. Primeiro ouvimos a primeira leitura, geralmente retirada do Antigo testamento; Depois ouvimos o Salmo Responsorial, onde damos a nossa resposta a Deus. Na sequência a segunda leitura, do Novo testamento. Em seguida é o momento de estarmos de pé para a aclamação e a escuta da Palavra de Deus, no anúncio (leitura) do Evangelho, que é a terceira leitura.

Depois da leitura do Evangelho, ficamos novamente sentados para ouvir a homilia que é a explicação das leituras, geralmente feita pelo celebrante. Após a homilia, ficamos de pé pra professarmos a nossa Fé (Credo) e em seguida os pedidos de todos os presentes, por meio da Oração dos Fiéis.

Vale ressaltar aqui, que embora estes sejam os procedimentos padrões para uma missa, podem ocorrer ocasiões diferentes as que estamos habituados: pode haver a proclamação de apenas uma leitura ou até de mais leituras, como ocorre na Vigília Pascal.

Alguns pequenos ritos, como a vestição de novos Coroinhas, podem ocorrer após a Homilia ou em substituição a esta.

Outras cerimônias que podem ocorrer duante uma celebração:

  • celebração dos sacramentos da Crisma, do Batismo, do matrimônia ou de bodas e outras.
Continua…

13 de ago. de 2009

O que é a Bíblia?

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Nós, cristãos, colocamos o fundamento da nossa fé na Revelação de Deus ao antigo povo hebraico. Esta revelação teve a sua plenitude em Jesus Cristo. Esta grande experiência histórico-religiosa se encontra no Livro da Bíblia. Mas a Bíblia é mais do que um livro, é um coleção de livros.

Bíblia é uma palavra grega, é um substantivo plural – biblos – que quer dizer: livros. Ela contém 73 livros, sendo que: 46 livros são do Antigo testamento e 27 livros do Novo Testamento.

Partes da Bíblia:

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a) ANTIGO TESTAMENTO (AT):

Trata da história do Povo que Deus escolheu para fazer com Ele uma Aliança, antes do nascimento de Jesus. É composto de 46 livros.

O AT mostra como surgiu esse povo, como viveu na escravidão no Egito, como possuiu uma terra, como foi governado, quais as suas relações com outros povos e nações, como organizou as suas leis e como viveu a sua religião. Apresenta seus costumes, sua cultura, seus conflitos, derrotas e esperanças.

Mostra também como esse povo se comportou em relação a Aliança feita com Javé, o seu Deus, e qual foi o Projeto que Deus quis realizar no meio da humanidade, através desse povo.

O AT é para os cristãos com um documento de fé para conhecer melhor a Deus e tudo aquilo que Ele falou e fez pela humanidade.

gentle_jesus_meek_and_mildb) NOVO TESTAMENTO (NT):

Foi escrito depois da Ressurreição de Jesus. Para compreender o NT é necessário saber se Israel foi fiel ou não ao projeto de Deus e como Deus agiu no meio dele. ONT apresenta a Encarnação de Jesus na terra concreta do povo de Israel. Jesus assumiu sua história, suas tradições, sua cultura e sua religião e o compromisso de realizar o projeto do Pai.

O NT apresenta também a experiência e reflexão religiosa de Jesus e dos primeiros cristãos. Com a vinda de Jesus realiza-se um testamento novo, uma nova aliança, um encontro definitivo com Deus. Por isso, tudo o Jesus disse e fez e tudo o que foi falado sobre Ele pelos seus apóstolos e discípulos, constitui o documento da nossa fé – o Novo Testamento.

Estas duas partes da Bíblia têm o nome de Testamento (em Latim: testamentum) que significa “documento importante”, como aquele documento (testamento) que alguns pais fazem para os seus filhos.

O testamento na Bíblia, relembra a aliança feita entre Deus e o povo, começado com Moisés no Sinai, confirmada e aprofundada ao longo da história desse povo

11 de ago. de 2009

A Gripe Suína está afetando a Liturgia?

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O bispo da Diocese de Santo André, Dom Nelson Westrupp, tomou uma medida inédita até o momento: para evitar o contágio entre fiéis, distribuiu comunicado recomendando que a hóstia não seja entregue na boca, que não se reze o Pai-Nosso de mãos dadas e que se suspenda o abraço da paz durante as missas no Grande ABC.

Fonte: Site Sou DDD

Alguns Bispos e Padres das mais variadas dioceses do Brasil, especialmente das áreas mais afetadas pela Gripe suína no Brasil, vêm tomando algumas atitudes preventivas à Influenza A(H1N1). Algumas medidas como:

  • Suspender a comunhão diretamente à boca
  • Abraço da paz
  • Reza do Pai Nosso de mãos dadas.

Afinal, mudanças como essas alteram a Liturgia?

Se alteram, não modificam tanto a liturgia, a ponto de descaracterizá-la. Devemos ter em mente que estas atitudes devem ser tomadas para prevenir a disseminação do vírus. Pois imaginemos o contato do dedo do padre ou ministro da comunhão com a saliva de um dos fiéis que possa estar contaminado com o vírus da gripe e, instantes depois o mesmo dedo entra em contato com a saliva de outra (s) pessoas, quando da distribuição da eucaristia.

Quantas pessoas não poderiam sair contaminadas e contaminando outras a partir de então?

A primeira coisa que devemos defender é o dom da vida. Portanto estas atitudes devem ser tomadas pela Igreja, representada na pessoa do Padre/ Bispo, visto que não infringem as leis universais da Igreja.

Vamos relembrar a Gripe Espanhola de 1918, em que o interior de muitas Igrejas favoreceu a disseminação do vírus, através do aglomerado de pessoas em ambiente fechado.

O que você acha sobre o assunto? Ao seu ver, essas medidas alteram ou não a liturgia? Deixe o seu comentário.

9 de ago. de 2009

Últimos dias da Promoção

O sorteio do Livro será realizado no dia 23 de agosto. Adiamos para que outras pessoas possam participar deste sorteio e participar da Rede Social Coroinhas do Brasil.

Então leia aqui o regulamento e concorra ao livro de Formação para Coroinhas:

Regulamento da Promoção

1 de ago. de 2009

Participação do Acólito na Celebração

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Farei alguns considerações e orientações aos Coroinhas quanto a participação destes no serviço do altar. Como a conversa é longa, organizarei este assunto em diversas postagens (artigos) – como de costume.

É fato que podem ocorrer algumas modificações e diferenças de um grupo para outro, de um coroinha para outro. Alguns fatores contrinuem para isso: espaço físico, número de coroinhas, a realidade do local e a forma de celebrar tanto do padre como da comunidade.

Participação do Acólito passo a passo:

De início, é óbvio dizer que o coroinha, menino ou menina, deve ter conhecimento dos principais objetos, termos, símbolos e funções utilizados na liturgia.

Aliado ao conhecimento é preciso cultivar o gosto pela oração e preparar-se para a celebração mesmo antes dela começar. Chegue relativamente cedo à celebração e faça uma oração pessoal ou em grupo com o intuito de melhor servir ao Senhor do altar.

A primeira coisa a se fazer depois da oração é certificar-se junto, ao sacristão, de que todo o material que será usado na celebração está providenciado, para que, durante a celebração, não ocorra de coroinhas estarem pra lá e pra cá em busca daquilo que está faltando. Esta função é dos cerimoniários.

No início da celebração, geralmente os acólitos acompanham o padre em procissão (cortejo processional) até o presbitério. É imprescindível fazer um treinamento antes, especialmente se forem muitos acólitos, a fim de que não aconteçam desencontros. Desde antes da celebração as funções e responsabilidades de cada coroinha devem estar distribuídos

Como falei anteriormente da importância da oração, afirmo também a importância da confissão para que o acólito esteja espiritualmente preparado para receber Jesus Eucarístico. Todavia existem alguns coroinhas que ainda não receberam a primeira comunhão. Mesmo assim o menino ou a menina nesta situação não pode receber a comunhão.

  • Como é a celebração em sua comunidade?
  • O que pode diferenciá-la de outras paróquias?

Responda a estes questionamentos através dos comentários desta postagem, clicando aqui.